Há tempos venho querendo escrever sobre os acontecimentos das ocupações das escolas aqui no Brasil.
Para começar, sou totalmente CONTRA a ocupação das escolas pelos jovens contestadores.
Tem muito espaço para fazer isso, sou a FAVOR da reivindicação, da greve, da paralisação ….. desde que não atrapalhe o andamento de determinados lugares.
Querem contestar? Acampem nos lugares certos: onde os políticos atuam. Chamem eles para conversar!
Nas escolas não, estão ficando mais sujas com as pichações, com a baderna que alguns fazem no interior desses estabelecimentos de ensino, que já não foram bem cuidadas, em passado recente.
Reclamem, discordem, procurem DISCUTIR o assunto, com educação, sem violência, com clareza e atitudes sensatas, para chegarem a uma conclusão satisfatória, entre as partes afetadas (governantes e não governantes).
Agora, chegando os dias dos exames do ENEN (5 e 6/11), acho um absurdo os alunos que estão inscritos, não poderem entrar nas escolas para prestarem exames.
Estudaram durante muito tempo para fazerem o “vestibular” e conseguirem um lugar nas Universidades.
Não é justo, criarem esta confusão toda, ocupantes não saírem das escolas, não colaborarem com seus colegas.
Vocês “alunos” que ocupam as escolas, não pensam neles?
No estado de ansiedade, cansaço físico e psicológico, depois de tanto tempo estudando sem parar?
Também fico perplexa com a atitude dos GOVERNANTES, que pouco ou nada fazem para resolver este impasse.
As dúvidas surgem, dividir os estudantes em datas diferentes? Gastar tanto dinheiro (que já é pouco, por falta de administração e honestidade de tantos políticos) para programarem outros lugares, novas provas?
Nas Eleições do dia 30/10, já foi um enorme transtorno, com escolas ocupadas. E as pessoas foram dirigidas a outros lugares, algumas longe de suas casas, para poderem exercer o seu direito de votar.
Vamos ser coerentes e pensar no bem estar de todos, buscando valores perdidos, neste país tão bagunçado que ficou.
Enfrentem, mas não com “pedras” e sim com palavras, conversas, ideias ……
Quanto mais ódio, mais difícil se torna consertar o país, resolver suas mazelas.
Chega de “guerras”, vamos levantar a bandeira branca da paz e dos entendimentos.
Todos queremos um país muito melhor, tenho certeza disso.
Não vamos atrasar mais ainda o “conserto” dos estragos que estão aí.
Esta é minha opinião, se você concorda ou discorda, comente aqui.
Dê a sua opinião, sua contribuição para que as coisas possam ser resolvidas da melhor maneira possível para todos.
Obrigada pela visita e por lerem até o fim esta postagem.
Pois é Jô, o país parece que não anda mesmo.
ResponderExcluirUma medida não pensada num momento crítico,
vem as manifestações e dá no que deu, uma bagunça.
Que tenha consciência e liberem as provas do ENEN.
O ideal era um acampamento em Brasilia.
Ainda mais que que a medida mexe com a educação(sic) do país.
Vamos ver o desenrolar de Sexta-feira.
Meu terno abraço amiga.
Bjs de paz no coração.
Que educação, não é meu amigo?
ExcluirObrigada pelo comentário lúcido.
Concordo,esses manifestantes devem pensar nos outros que estudaram tanto e se privaram de muitas coisas para fazer este exame.Que pena!!!!!
ResponderExcluirPena, não é Cláudia? Brasil largado!
ExcluirObrigada pelo comentário.
Parabéns pelo editorial. É lamentável tanta energia desperdiçada pelos governantes e governados. Bastava uma grande roda de discussões e já estaria tudo resolvido, sem o atrito da força mas com a leveza do intelecto. Ocorre que travamos frente as mudanças e sem oferecer contrapropostas ou recuamos de costas para o abismo. Não se procura soluções olhando por um canudinho. É hora da sociedade abandonar o modelo do zigzag, fugindo sem direção de um monstro que está em nós mesmos. Para quem leu 'quadrinhos', é bom lembrar que a Máquina do Tempo é uma ficção do Professor Papanatas. Ninguém vai ser transportado para um lugar ideal apertando um simples botão. Esconder-se nos condomínios, atrás das cercas elétricas, câmeras e camuflados pelas ilusórias películas de 'insulfilm', já se provou na Idade Média por comparação, que não funciona. Haja vista, as pontes levadiças e os fossos de jacarés que guardaram por algum tempo aqueles que não queriam discutir. Vamos olhar nos olhos e descobrir como vivermos juntos em sociedade, pois separados somos que nem moeda quebrada, não valemos nada. Kler.
ResponderExcluirExatamente isso! Só que tem pessoas "cegas" que não querem ver. Obrigada pelo comentário.
ExcluirBom dia, Jô!
ResponderExcluirCurioso, hoje de manhã conversava com marido como o brasileiro perde sua razão por não saber lutar. A maioria de ignorantes não luta pelos seus direitos como deveriam - saem vandalizando, quebrando, agredindo...
Penso que temos que resolver as questões com quem pode resolvê-las. Do que adianta prejudicar outros que estão no mesmo barco?
Sinceramente, pra mim tudo se resume a uma coisa só: falta de conhecimento (educação) e falta de amor ao próximo.
Lutar sempre, mas com as armas certas.
Por isso, perdemos a razão e somos tão marginalizados aqui e fora daqui - é um povo que quer resolver as coisas na gritaria e no vandalismo... Sinceramente, sou contra tudo isso.
A favor sim, de manifestações e de ir à luta, mas atrás das pessoas certas, fazendo abaixo-assinados, acampando em frente às prefeituras e órgãos do estado e federais, exigindo ser ouvidos, com respeito, com educação!
Abraços esmagadores e feliz semana.
É complicado... Uma altura também houve greve dos professores em altura de exames nacionais por cá e o assunto foi bastante debatido. Os protestantes são outros, a forma de protesto e até a dimensão deste, é claro, é outra, mas a questão mantém-se: é justo prejudicar os alunos que só querem, depois de tanto estudo e nervosismo, fazer os exames (de preferência num ambiente um pouco mais estável)? O argumento é sempre o 'bem maior', mas talvez o bem maior possa ser atingido de outro modo...
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