sexta-feira, 29 de junho de 2018

Projeto do mês–Crochê com lã


Este projeto da Márcia, Bruxinha do Blog Poções de Arte, é super importante. Todo mês, dia 29, tem um projeto. Venha participar.
BANNER - POÇÕES DE ARTE
Estou voltando, parei de participar porque não estava com nenhum projeto.
Agora tenho o Projeto “crochê de lã no Inverno”.
Comprei muita lã quando fui à Austrália no fim do ano.
E voltei a crochetar depois de anos parada.
Faço peças simples em lã, para doar, presentear e também para vender.

Vamos às fotos:
Essas fiz nos últimos quinze dias.
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Essas fiz para minha neta australiana
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Essa dei de presente para uma amiga.
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Obrigada pela visita, quero saber sua opinião, pode deixar um comentário?


Atualizando conforme postagem das participantes da BC:

Márcia – Projeto palestra



Sandra -  Garrafinhas

Jussara - Vários projetinhos

Tiane - Trapiche





segunda-feira, 25 de junho de 2018

Um passeio pela serra

Há anos não ia à Teresópolis.

Eu e husband resolvemos dar um passeio no fim de semana do meu aniversário (25/5). Veio a greve dos caminhoneiros e então adiamos para dia 8/6.

Procuramos pousadas pela internet, vimos muitas, com locais e preços bem diferentes.

Escolhemos a Pousada Botania, muito bem localizada, em frente a famosa Feira do Alto e com um preço bem interessante.

Fomos na sexta pela manhã e voltaríamos no domingo.

Viajando com a névoa na serra e friinho que eu queria.

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Entrada para o Estacionamento.

Muitas plantas e quadrinhos adoráveis.

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Varanda da Pousada

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Passeio pelo Shopping (pequeno mas com bastante lojas, preços ótimos)


Vista da janela da suíte, de manhã, Pedra do Sino…

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Praça à noite

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Praça(sem as barracas da Feirinha, que só funciona sábado e domingo).

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Encontro com minha amiga de longa data, Renata, conversamos, matamos saudades, trocamos lembrancinhas. Foi muito bom.

Foto na Recepção da Pousada

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Eu queria ver névoa, neblina e usar minhas roupas de frio (que ficam guardadas, porque aqui só faz calor). Quando vem frio, fica poucos dias, não passa de 18 graus.

Então, subimos a serra com uma neblina leve, adorei.

Chegamos lá com névoa e chuvinha fina.

Dias lindos, céu azul, friinho gostoso e depois …. calor.

Passeamos, fomos aos shoppings, ao cinema (assistimos Oito mulheres e um Segredo), subimos ladeiras para conhecer novos lugares. Pegamos ônibus (super tranquilo, apesar de bem cheio de estudantes) para ir ao Centro (Várzea). Calçada da Fama, muitas lojas, principalmente de tênis, com preços ótimos.


Quando chegou domingo, que viríamos embora, soubemos que ia ter na 3ª feira, um jantar à luz de velas, comemorando o Dia dos Namorados. Não perderíamos uma noite dessas, não é? Conversamos e tivemos um preço muito bom para ficarmos mais. Foi uma noite linda, com nossa suite enfeitada com pétalas de rosas.

Música ao vivo, voz e violão, bem romântico.

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Cardápio selecionado com delícias.

Nossa suíte com pétalas de rosa e bombons (a Alessandra sabe decorar e agradar os hóspedes). E tudo azul turquesa! Adivinha se gostei? rsrs

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Depois, 4ª feira, era dia do aniversário do Antonio, dono da Pousada.

Nos convidou para o almoço (feijoada) em que viriam os parentes e amigos próximos dele.

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Nos sentimos honrados pelo convite e …… claro que participamos.

Dia lindo, com um sol quente. Teve o TRIO  tocando muita música boa.

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Dançamos, nos divertimos muito, até à noite.

E, claro, na 5ª feira, dia de vir embora. Que pena!

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Nos sentimos em casa na Pousada, o Antonio e a Alessandra são muito atenciosos e simpáticos.

Foi perfeita nossa estada lá.

Pretendemos voltar mais vezes e levar alguns amigos.

Na Pousada sempre tem eventos ótimos, restaurante com delícias, pessoas atenciosas, vale a pena conhecer.

Encontrei uma cidade mais tranquila, não vi violência, nem “moradores” de rua. Andei por ladeiras, ônibus, tranquilamente sem medo.

Poderia ficar lá por um mês, teria muitos passeios ainda por fazer.

Quem sabe um dia?

Obrigada pela visita, volte sempre.

domingo, 17 de junho de 2018

sexta-feira, 1 de junho de 2018

A solidão de seus pais


Uma amiga mandou para meu WhatsApp e estou compartilhando aqui no meu blog.

Escrito pela jornalista Ruth de Aquino.

Chorei, afinal é muito tocante essa leitura.

SOLIDÃO


“Engole... Engole! É só água. Tua boca tá cheia d’água. Engole. Então cospe. Aqui, cospe. Cospe!

Ouvi de dentro de meu apartamento. Logo acima do play. Só poderia ser uma cuidadora de idoso ou uma babá de criança. Fui à varanda. Vi uma senhora numa cadeira de rodas, bem vestida e elegante, com um chapéu para proteger do sol. E a cuidadora uniformizada. Não havia agressão física. A cuidadora apenas dava ordens impacientes.

Pensei no que pode ter sido a vida daquela mulher. Cresceu, estudou, amou, trabalhou, teve filhos, viajou, discutiu, chorou, riu. Como todos nós, uns mais, outros menos. E agora estava ali, à mercê de alguém sem preparo e sem sensibilidade para perceber que ela não fazia de propósito. Simplesmente desaprendera ou não conseguia mais deglutir. Por falta de coordenação central e motora.

Pensei se eu gostaria de estar viva nas condições dessa senhora no playground. Não gostaria. Por autoestima, por amor próprio e para não dar trabalho aos outros. Não parece vida.

Uma saída para abreviar uma existência sem prazer, compreensão e autonomia é o testamento vital. Esse documento já é previsto em vários países, ainda não foi legislado no Brasil. Precisa ser assinado com testemunhas, enquanto estivermos ativos e conscientes. O testamento vital define os limites para tratar uma doença sem cura, uma demência irreversível. A ideia é não ficar refém de tubos, internações sem fim, dores agudas. Ou até da fria solidão. “Haverá outro modo de salvar-se? Senão o de criar as próprias realidades?”, escreveu Clarice Lispector.

Hoje, grande parte de minha geração tem pais muito idosos. Mais ou menos lúcidos. Mais ou menos dependentes. Com frequência, nas famílias, apenas um filho se responsabiliza de verdade pelo pai ou pela mãe, os outros são figurantes. Essa função nos obriga a tomar atitudes para as quais nunca nos preparamos. Não há curso nem manual. Somos testados em nossa generosidade e compaixão.

A primeira-ministra britânica Theresa May criou em janeiro o Ministério da Solidão para enfrentar “a epidemia oculta da sociedade moderna”: idosos que não têm ninguém ou, pior, que são ignorados por seus filhos. Não recebem visitas, não ganham presentes nem beijinhos. Irritam os filhos por dar trabalho, por ficar doentes, por não escutar direito, por esquecer, por desaprender de conversar ou até de deglutir. Os velhos percebem quando os filhos não desejam mais sua companhia. Uns se envergonham de pedir atenção. Outros protestam, carentes. E muitos desejam, nesse momento, morrer. Não conseguem engolir a solidão.

A psicóloga Ana Fraiman é dura com o egoísmo de filhos e netos convictos de que bastam algumas poucas visitas, rápidas e ocasionais, para ajudar no bem-estar dos mais velhos. Muitas vezes, “os abandonos e as distâncias não ocupam mais que algumas quadras ou quilômetros que podem ser vencidos em poucas horas.” Ana percebe que nasceu uma geração de pais órfãos de filhos vivos. “Pais órfãos que não se negam a prestar ajuda financeira. Pais mais velhos que sustentam os netos nas escolas e pagam viagens de estudo fora do país. Pais que lhes antecipam herança. Mas que não têm assento à vida familiar dos mais jovens, seus próprios filhos e netos, em razão, talvez, não diretamente de seu desinteresse, nem de sua falta de tempo, mas da crença de que seus pais se bastam”.

Uma providência para quem deseja morrer com dignidade é viver com dignidade. Uma das formas de viver com dignidade é amar quem se dedicou a nós. Demonstrar em pequenos gestos. Você já comprou um ovo de Páscoa para seu pai ou sua mãe neste domingo?”

(Ruth de Aquino é jornalista)

Obrigada pela visita, volte sempre.